sexta-feira, 26 de setembro de 2008
A turma simula uma sala de redação
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
OS JORNAIS EM XEQUE
Segundo ele o modelo de jornal está em xeque "porque o medo de mudar é maior do que o medo de conservar algo que se desmancha no ar". Noblat também trás em seu livro algumas propostas para que o conteúdo seja a principal variável de venda dos jornais. Para ele, os jornais precisam renovar sua pauta a fim de surpreender o leitor com assuntos inusitados. O jornalista também defende uma abordagem mais humana e uma maior interação, que valorize a opinião de seus leitores.
Em busca de uma maior qualidade os jornais deveriam apostar em reportagens, dar maior tempo aos repórteres, resistir ao superficialismo e investir pesado na qualificação de seus profissionai.
Sobretudo, Noblat reforça a idéia de que os jornais devem apostar em qualidade e conteúdo para firmarem um diferencial sobre as demais mídias.
Sobre Ricardo Noblat:
Ricardo Noblat é formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco. Foi editor-chefe do Correio Braziliense e da sucursal do Jornal do Brasil, em Brasilia. Atuou na revista Manchete, chefiou a sucursal da Veja, em Salvador. Trabalhou na revista IstoÉ, e foi diretor de redação do jornal Correio Braziliense. Em 2004, criou o Blog do Noblat, o qual está vínculado ao site do Jornal O Globo.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Um papo sobre o livro do Noblat
O livro é uma boa indicação para acadêmicos iniciantes na comunicação social, mais precisamente, no jornalismo. A obra de Noblat trás a experiência vivida por ele nas salas de redação dos jornais impressos ao qual trabalhou. Com muita simplicidade, objetivo e um certo tom de humor, o autor também mostra alguns métodos que os futuros jornalistas ou "focas" devem fazer ou evitar. Como construir uma pauta, fazer uma entrevista, saber perguntar, escrever a matéria, são algumas das técnicas apresentadas pelo escritor.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Como funciona um jornal diário?
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Silêncio e interatividade
Seria negligenciar a mente humana, pensar em comunicação sem pensar em silêncio.
Antes mesmo do advento da escrita e da linguagem oral, o ser humano já definia símbolos, já identificava e dialogava com ele mesmo.
Com o passar dos anos, a capacidade humana foi muito além disso, buscou o outro. No princípio, de forma básica e com fins práticos a sobrevivência. O aperfeiçoamento das relações pessoais tornou-se inevitável, o homo sapiens não se adapta a solidão. Logo, a simples relação pessoal, não foi suficiente. O ser complexo gerou sociedades, trabalhos, economias e políticas também complexas. O conhecimento cientifico, a religiosidade e a tecnologia desenvolveram-se em um processo evolutivo . A comunicação acompanhou esse processo, ampliou-se simultaneamente.
Criou o papiro, o fonógrafo, o rádio e a TV. Inovou em técnicas, passando do hieróglifo a o alfabeto, do analógico ao digital, do emissor/receptor ao interativo.
E hoje, sentado em frente ao computador, ele não apenas escolhe o que quer ver e ouvir. A pluralidade de alternativas e veículos de comunicação intensificou as possibilidades, e deu ambiente a sensibilidade humana, para distingüir o tipo de informação que deseja consumir.
Porém, isso tudo não é suficiente para conformar um individuo tão inventivo, agora ele quer efetivar sua liberdade de expressão e viabilizar o dialogo democrático nos meios de comunicação
A TV digital e a internet são exemplos claros. Por meio delas, a comunicação social e principalmente o jornalismo tomam um novo rumo. Ou melhor, diversos rumos, por que não se pode falar em singularidade quando a pauta se refere a essas duas mídias. São múltiplas as informações, que devido a esse contexto não são mais selecionadas pelo jornalista, mas sim pelo público.
Embora, essa livre alternativa de dados possibilite a discussão e aumente a repercussão das informações, não há como calar questionamentos. O excesso e a velocidade em que são transmitidas fazem as idéias passarem superficialmente pelos sentidos, sem serem refletidos e aprofundados. Assim, se um internauta não recorre ao próprio silêncio, não descobre o véu que envolve as imagens que vê, não constrói posicionamento, nem desconstrói conceitos. O silêncio, ainda, é um fator indispensável na comunicação humana.